É preciso
inventar outro nome. É uma coisa tão gostosa e tão mal falada. Desde a
Bíblia... Siririca é mais engraçado, mas só para mulheres. Punheta é
interessante, lembra infância, molecagem, sacanagem... Auto-erotismo é legal
mas lembra pecado. Pecado por se dar um prazer muito especial, pecado por fazer
amor consigo mesmo, pecado por se acariciar.
Todo mundo
faz ou já fez, ou quase todo mundo. (Quem não fez, ainda tem tempo nessa vida;
pra quê deixar pra próxima?) As mulheres um pouco menos, mas elas estão
progredindo. Porque será que sempre que se fala sobre sexo, quando se fala em
público, as coisas parecem repugnantes (para puritanos e moralistas) ou ficam
pornográficas (para outros)?
Como
poderia ser de outro modo se hoje, nas famílias ditas “respeitáveis”, “dignas”,
“descentes” (todas elas são), ninguém tem pinto nem buceta??? Como poderemos
ser normais nessa área, se a maior parte da nossa vida passamos fazendo de
conta que ninguém tem essas coisas feias? Como pode existir no seio da sagrada
família coisas tão nojentas, desagradáveis? Consequência disso tudo: Ninguém bate
punheta sossegado!!!
Os homens
falam muito de sexo. As mulheres falam pouco e fazem bastante. Disfarçadamente.
Até delas mesmas. Nós somos podados de uma deliciosa fonte de prazer pela
sociedade, pelas religiões, pelas lendas...
Ë preciso
declarar amor por si mesmo, pois como poderemos amar alguém se não sabemos o
que sentimos em nós mesmos?
Ë preciso
se libertar de tabus e descobrir do que
gostamos para nós e para nosso corpo. É bom para o desenvolvimento
mental e sexual. É uma viagem íntima onde colocamos todas as nossas fantasias
para fora. Masturbação não faz crescer cabelo nas mãos e não ofusca a visão. É
auto-conhecimento. Faça!!!
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